Doenças do Cólon

O intestino grosso é um órgão que faz parte do sistema digestivo e tem como função a absorção principalmente de água e sais minerais, e é responsável pela formação do bolo fecal. A motilidade do intestino é muito importante para manter um ritmo intestinal adequado, além, é claro, da flora intestinal íntegra e de hábitos de vida como uma alimentação balanceada e atividades físicas regulares.

O intestino é dividido basicamente em três partes, sendo elas: ceco, cólon e reto. O reto é a porção final do intestino que se conecta ao cólon sigmoide. Os tumores de intestino, principalmente de cólon, ocupam a segunda posição na lista dos tumores mais prevalentes no Brasil, entre homens e mulheres. O principal tipo de câncer colorretal é o adenocarcinoma, sendo responsável por quase 90% de todos os tumores dessa região. Costuma ter progressão lenta, e quando identificado precocemente apresenta altas chances de cura. 

Existem alguns fatores de risco que estão associados à maior chance de desenvolvimento de câncer colorretal, como idade superior a 50 anos, obesidade, alimentação inadequada (pobre em fibras, frutas e vegetais), consumo excessivo de carne, vermelha e processada, tabagismo, etilismo, além do histórico familiar e pessoal de câncer de intestino. Os sintomas mais frequentes associados ao câncer intestinal normalmente cursam com sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal, dor ou desconforto abdominal, fraqueza, anemia, perda de peso sem causa aparente, alteração no formato das fezes e massas abdominais. 

O Dr. Guilherme Cotta salienta que o principal exame de rastreio para o câncer colorretal é a colonoscopia, estando indicada para todos os pacientes acima de 50 anos, mesmo que assintomáticos e sem história familiar de câncer de intestino. O tratamento para o câncer colorretal dependerá da localização, extensão, tipo de tumor e de características particulares de cada paciente. Quando indicada, a cirurgia de colectomia é realizada, retirando parte do intestino e linfonodos próximos à região acometida. Em alguns casos, se faz necessária a utilização de uma bolsa de colostomia, a depender da complexidade do caso, podendo ser temporária ou permanente. Além da abordagem cirúrgica, o tratamento também pode ser realizado com quimio- ou radioterapia e medicações orais.

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